CAUSOU DECEPÇÃO, MAS NÃO surpresa o anúncio do fechamento das Run Base da Adidas no Rio e em Sampa. Bancar o aluguel, o dízimo dos colaboradores e as demais contas em troca de algo intangível é demais até para uma marca global.
Talvez não fosse demasiado em Tóquio ou em Londres, mesmo com o custo do aluguel decuplicado nessas praças. No Brasil, contudo, os sujeitos sempre têm de “contingenciar” alguma verba quando a água começa a subir.
Chato é a Adidas não apresentar uma boa explicação para o encerramento das duas casas, que funcionaram por quase quatro anos e eram lugares supimpas: ali podiam-se usar vestiários com armários sem chave e chuveiros, testar modelos da marca e ainda fazer treinamentos gratuitos.
Tanto no Rio como em São Paulo as casas eram belissimamente localizadas: na Lagoa e ao lado da USP, respectivamente.
A ESTREIA DA RUN BASE
A CASA DA ADIDAS
AS MARCAS ESPORTIVAS CORREM DAS CORRIDAS
TESTAMOS: ADIOS ADIZERO
VESTIÁRIOS PELA CIDADE JÁ!
Fiel à tática ora em voga de responder não respondendo, A Adidas disse o que segue: “A nossa comunidade cresceu e por isso ampliamos também a nossa presença pela cidade. Com o projeto Adidas Runners seguimos incentivando o esporte, promovendo a experimentação de produtos e outros serviços, mas agora espalhados por São Paulo.”
Impossível não evocar Paulo Francis: waal.
Pedi uma entrevista com o pessoal de comunicação da marca, mas passadas duas semanas da demanda não há qualquer sinal de que eles queiram levar um lero com este pasquim.
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