Quantcast
Viewing all articles
Browse latest Browse all 197

A Adidas perde suas bases

CAUSOU DECEPÇÃO, MAS NÃO surpresa o anúncio do fechamento das Run Base da Adidas no Rio e em Sampa. Bancar o aluguel, o dízimo dos colaboradores e as demais contas em troca de algo intangível é demais até para uma marca global.

Talvez não fosse demasiado em Tóquio ou em Londres, mesmo com o custo do aluguel decuplicado nessas praças. No Brasil, contudo, os sujeitos sempre têm de “contingenciar” alguma verba quando a água começa a subir.

Image may be NSFW.
Clik here to view.
Adeus, armários sem chave
Adeus, armários sem chave

Chato é a Adidas não apresentar uma boa explicação para o encerramento das duas casas, que funcionaram por quase quatro anos e eram lugares supimpas: ali podiam-se usar vestiários com armários sem chave e chuveiros, testar modelos da marca e ainda fazer treinamentos gratuitos.

Tanto no Rio como em São Paulo as casas eram belissimamente localizadas: na Lagoa e ao lado da USP, respectivamente.

A ESTREIA DA RUN BASE

A CASA DA ADIDAS

AS MARCAS ESPORTIVAS CORREM DAS CORRIDAS

TESTAMOS: ADIOS ADIZERO

VESTIÁRIOS PELA CIDADE JÁ!

Fiel à tática ora em voga de responder não respondendo, A Adidas disse o que segue: “A nossa comunidade cresceu e por isso ampliamos também a nossa presença pela cidade. Com o projeto Adidas Runners seguimos incentivando o esporte, promovendo a experimentação de produtos e outros serviços, mas agora espalhados por São Paulo.”

Impossível não evocar Paulo Francis: waal.

Pedi uma entrevista com o pessoal de comunicação da marca, mas passadas duas semanas da demanda não há qualquer sinal de que eles queiram levar um lero com este pasquim.

The post A Adidas perde suas bases appeared first on Jornalistas que correm.


Viewing all articles
Browse latest Browse all 197